sábado, 30 de agosto de 2008

O toque das Trombetas







((Não, não foi nada fácil (re)escrever essa fanfic. Incompetência e imprudência minha: Assumo. De fato, as coisas teriam saido melhores e mais fáceis se eu simplesmente tivesse clicado no botão 'salvar' ao invéz do 'descartar'. Desacasos dessa infame vida. Mas e daí? Somos brasileiros e não desistimos nunca. O importante mesmo é lutar para recuperar aquilo que foi perdido. Acho que consegui fazer isso em relação a esta fanfic: a outra que esqueci de salvar antes do meu sobrinho desligar o PC, ainda me doi o coração quando tento reescrevela (desmistificada a tese de que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar). Um dia, quem sabe, eu consigo. Até lá, divirtam-se com a releitura da original lançada ao nada.

Créditos àqueles que me apoiram em um dos momentos mais tristes(*drama*) da minha vida e me animaram a reescrever a fanfic :) e principalmente à Lilly Drips que me deu o empurrão final!
Amo todos vocês! :D))


Lamúrias, choros e gritos de dor. E uma gargalhada. Uma risada estridente e avassaladora, competindo com as trovoadas da tempestade que se preparava atrás das montanhas da mansão. Um som que antecede o fim, uma risada que ninguém jamais quer ouvir. A risada da morte, o toque das trombetas. Inconfundivelmente a risada de Bellatrix.
Seis jovens ocupavam aquela luxuosa e espaçosa sala: dois amarrados cada um em uma cadeira e quatro empunhando as varinhas voltadas para as suas faces. Seis. O número da besta, o número do diabo. E este se fazia presente naquele momento: Ela era a prova que demônios existiam.
- Esta é a sua última chance. - encerrara-se, por hora, a gargalhada. - Última.
Frank e Alice Longbottom tinham cortes e hematomas por todo canto de seu rosto e braços. Estes que, por sua vez, estavam amarrados aos braços das cadeiras as quais estavam sentados. Alice estava desfalecida e tinha os olhos e a boca semi-abertos. A cabeça pendia para o lado esquerdo.
- Deixem ela ir... Fiquem comigo, mas deixem ela ir. - suplicou com a voz trêmula o homem - Pelo amor de Deus...
- Você já não nos ouviu, Longbottom? - ouviu-se a voz rouca e arrastada de Rodolphus - Soltaremos quando vocês abrirem a boca.
- Mas nós não sabemos! NÃO SABEMOS! - gritou Frank, com as poucas forças que ainda lhe restavam - NÓS NÃO...
- CRUCIO! - interrompeu Bartolomeu Crouch Jr.
A maldição cortou o ar e acertou o jovem rapaz no peito. Os gritos, os suplícios, as lamúrias voltaram. E mais uma vez a gargalhada ecoou pelas altas paredes da casa. Frank desmaiou e ele e a mulher foram acordados com um jato de água no rosto.
- Neville... - murmurou a mulher, abrindo os olhos vagarosamente.
- Terás o seu filho de volta quando nos disser onde está o Lord das Trevas e o que fizeram com ele! - Disse Rebastan, com uma voz insuportávelmente idêntica a de Rodolphus.
- Neville... - Alice murmurou de novo, voltando a desmaiar.
Não havia mais o que fazer. Ambos haviam decidido manterem-se fiéis à imagem dos amigos assassinados pelas mãos daquele que os comensais estavam em busca. Não trairiam James e Lily Potter. E os outros quatros estavam dispostos a manterem-se fiéis ao Lorde das Trevas. Não, Não havia mais o que fazer.
- Nós já fomos bastante tolerantes com eles. - disse a mulher com uma voz esganiçada e com os olhos vidrados. Olhos insanos - Eles não mais nos são úteis.
Os outros três trocaram olhares intrigados.
A maldição imperdoável inrrompeu das quatro varinhas e atingiu os dois amarrados. Não se ouviu gritos. Não se ouviu choro. Não se ouviu lamúrias. Mas podia-se ouvir a sanidade de Bellatrix esvair-se em sua risada, enquanto sugavam incansávelmente até a última gota refinada da sanidade dos Aurores. Ouvia-se o toque das Trombetas.

2 comentários:

Tom Marvolo Riddle disse...

Bellatrix... Por Mérlim!

Tu já estás escrevendo bem melhor que a JKR, hohoho! Que riqueza de detalhes e associações... Sempre serei muito orgulhoso de ti e continuarei te incentivando, a todo momento! \o/

Só fiquei triste pela segunda fic, que não pôde ser recuperada...

*Chuif*

Mas ainda tenho esperanças de que venhas a se animar para reesvcrevê-la...

*aguardando ansiosamente*

Beijos grandões!

B. Lestrange disse...

Me-melhor que a JKR? *.*
*morre com o elogio*

hiehiehiehiehie!

Tom Riddle, sempre me fazendo sentir melhor do que mereço!Devo grande parte da minha 'habilidade' com as palavras a ti, que me ensinou a ter menos medo delas. E, sem dúvidas, o crédito de 99% das minhas fanfics vão para ti também, grande inspirador!

Obrigada pelo incentivo, pelo comentário e, principalmente, pela amizade! :)

Beijo!